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quinta-feira, 30 de abril de 2009

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gerenciamento de Obra : Agilidade e sincronia das equipes são os maiores desafios, “porque o tempo não pára” !

Por Fabio Rocha - arquiteto titular da Fabio Rocha Arquitetura Ltda

Gerenciar uma obra significa administrar, simultaneamente, o cumprimento do cronograma e a previsão financeira, gerindo profissionais com formações e comportamentos diversificados. Caso isso não ocorra, poderá haver inúmeras perdas, tanto no aspecto financeiro quanto no emocional, comprometendo a qualidade e o tempo. Quem já participou de construções ou reformas mal administradas pode enumerar seus transtornos.

Além da equipe de profissionais ser grande e diversificada (técnicos de ar-condicionado, montadores de móveis e divisórias, colocadores de carpetes e pisos, pedreiros, eletricistas, encanadores, pintores, gesseiros, vidraceiros, serralheiros, paisagistas, etc...), e, portanto, necessitar de coordenação e supervisão constantes, deve-se atentar para dois aspectos muito importantes: a previsão financeira, que requer constante monitoramento e o cronograma executivo que, caso não seja cumprido, pode, além de causar dissabores, gerar gastos em virtude de pagamentos de novas diárias, alimentação, entre outros.

Infelizmente, não é raro se deparar com obras mal-acabadas, ou ainda, encerradas antes do término justamente por falta de verba.

Segundo Fabio Rocha, arquiteto titular da Fabio Rocha Arquitetura Ltda, “o gerenciamento é parte de qualquer obra, devendo ser compreendido como um investimento indispensável”. Mesmo com os custos envolvidos na contratação do gerenciador, os ganhos são significativos: rapidez na conclusão dos prazos, segurança nas informações e confiança no suporte técnico são, com toda certeza, fatores que reduzem o estresse do cliente e justificam este serviço.
Explica ainda que “o gerenciador é o técnico responsável pela execução da obra, ou seja, é aquele profissional que concretizará as idéias concebidas em projetos”.

Desta forma, será responsável por:
- Contratar mão-de-obra especializada;
- Coordenar cada profissional individualmente, em todas as etapas;
- Escolher materiais e acabamentos, e acompanhar sua utilização, evitando desperdícios;
- Respeitar e cumprir o orçamento e o cronograma;
- Zelar pela fiel execução dos projetos.

Alterações podem ser necessárias no decorrer da obra devido imprevistos, e nestes casos o bom gerenciador mostrará a melhor solução, sem comprometer o projeto aprovado.

10 Verbos Indispensáveis ao Gerenciador
1- Observar: esta capacidade possibilita verificar se a estratégia elaborada está dando resultado ou se serão necessárias novas ações para que o prazo seja cumprido.
2 -Orientar: o gerenciador que não orienta a equipe, mantendo-a plenamente informada sobre as previsões do projeto aprovado pelo cliente coloca em risco toda a obra. O mesmo vale para aquele que orienta sem aprofundar algumas questões ou sem saber se foi compreendido.
3 - Acompanhar: nenhuma orientação funciona, efetivamente, se não houver acompanhamento do desempenho da equipe.
4 - Comunicar: a maneira como o gerenciador se comunica é o que define o sucesso de uma decisão. Numa obra todos devem ser comunicados sobre ocorrências que interfiram nos trabalhos de um ou mais profissionais.
5 - Motivar: uma palavra de apoio e um tom amistoso fazem verdadeiros milagres quando uma equipe, ou indivíduo, apresenta cansaço por conta das horas contínuas de trabalho, da pressão quanto ao cumprimento dos prazos e da qualidade da execução.
6 - Compreender: compreender não significa ser paternalista e passar a mão na cabeça diante de um erro cometido ou não cumprimento de uma tarefa ou prazo. O bom gerenciador deve ter a capacidade de colocar-se no lugar do outro e ser justo e objetivo ao tomar alguma decisão, destacando sempre a importância de cada trabalho para o andamento e conclusão da obra.
7 - Aprender: livros, cursos e palestras proporcionam muita informação, e também não se pode desprezar todo o conhecimento que cada indivíduo da equipe possui.
8 - Ouvir: talvez esta seja uma das melhores características do bom gerenciador. Ouvir, ouvir e ouvir. Ouvir o cliente, a equipe, os colaboradores do cliente. Grandes contribuições para correção ou criação de estratégias surgem a todo instante. É preciso estar atento!
9 - Equilibrar: na função de líder de equipes, deve tomar decisões de forma ponderada. Equilíbrio traz tranqüilidade e neutraliza qualquer tipo de insatisfação.
10 - Liderar: ação essencial que, de modo geral, engloba todas as outras. Através da liderança se estabelece um canal de envolvimento e cumplicidade com as equipes, tornando possível a realização de tarefas e o cumprimento dos prazos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Importância do Controle dos Gastos em Obras de Construção Civil

Por Olegário Mariano de Oliveira - http://www.controlaobra.com.br

Se você é daqueles que acha que sempre pode gastar sem pensar, que depois "corre atrás do prejuízo", saiba que no ramo de construção civil, nem sempre isso é recomendado. Às vezes uma obra inacabada por falta de verba, pode levar a deterioração da mesma e colocar em risco todo o capital já investido.
Se “comprar por impulso” faz parte do seu cotidiano, saiba que esta atitude não cabe para quem quer construir, pois se você planeja um determinado tipo de material e na hora de comprar se deixa levar por uma propaganda qualquer e muda este tipo, pode ser que tenha de rever “n” outros custos por conta disso. Por exemplo, se você planejou usar tijolo baiano e na hora H optou pelo comum, saiba que terá de rever os consumos de ferro, pedra, areia e cimento, além é claro do custo da mão-de-obra para assentamento.
Acima, comparativo somente da quantidade de tijolos e do consumo de argamassa para assentamento. ( fonte : www.ufrrj.com.br )
Outra dica é a respeito das compras a prazo. Para não perder o controle dos gastos, anote sempre o número de parcelas e os valores que serão pagos a cada mês.
Tão importante quanto a previsão do custo da obra, é o acompanhamento dos gastos da mesma, para que a qualquer momento você possa comparar o previsto com o realizado e corrigir o “rumo”, se for necessário.
Recomenda-se que tanto a previsão do custo, quanto o acompanhamento dos gastos, tenham um nível de detalhamento suficiente, para pelo menos se ter a visão da obra por fases.
Existem vários recursos para se fazer estes controles. Para a previsão dos custos temos vários sistemas, alguns simples e outros mais complexos, inclusive com apropriação de custo contábil, geralmente utilizado por grandes construtoras e incorporadoras.
Para o usuário final e pequenos construtores ou empreiteiros que não podem bancar a aquisição de um sistema para isso, a boa e velha planilha pode ser um recurso bem interessante. Também temos no mercado sites que podem auxiliar o usuário nesta tarefa, um exemplo para o controle dos gastos é o site www.controlaobra.com.br, que além de ser de uso gratuito, também permite a interação com as planilhas dos usuários através da geração dos relatórios dos gastos em formato excel.
Em resumo, o importante é controlar. Não se pode deixar as coisas “correrem” sem o mínimo de controle, pois podemos passar facilmente de um sonho para um pesadelo e é claro ninguém quer isso, não é ?